Remake do filme “Beyond a Reasonable Doubt”, de Fritz Lang, de 1956, que no Brasil foi lançado como “Suplício de uma Alma”, a fita é estrelada por Michael Douglas no papel de um promotor da justiça.
Ele, aliás, estará sob investigação do jornalista de televisão (que teve de parar de fazer investigações para falar sobre assuntos corriqueiros), que decide assumir um assassinato que não cometeu para denunciá-lo por manipular provas em outros casos. Além do amigo e companheiro de profissão – o cinegrafista que vai gravar todos os seus passos -, o jornalista terá ajuda da namorada, Ella (Amber Tamblyn), também promotora.
O thriller, que não passou pelos cinemas no país, envolve o espectador por ser capaz de mostrar o que o promotor e o acusado são capazes de fazer para se defender. Com câmera rápida, o diretor aponta suas lentes para toda a construção da cena do crime, para o tribunal, para a prisão, embora em muitas ocasiões as imagens se tornem escuras demais.
Ponto, porém, para as reviravoltas do roteiro capazes de realmente prenderem o espectador, interessado em sabe como a história vai terminar.