Memória Cinematográfica

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Herbie: Meu Fusca Turbinado

Disney tatianna 13 julho 2005

Nessas férias não faltam lançamentos de filmes, principalmente os voltados para o público infanto-juvenil, como os que estrearam recentemente: “Quarteto Fantástico”, “Madagascar” e “Batman Begins”.

Na próxima semana, dia 22 de julho, chega à telona o remake de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, do diretor Tim Burton (“Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas”).

Para esta sexta-feira, 15, a Walt Disney Pictures aposta em “Herbie: Meu Fusca Turbinado” (“Herbie: Fully Loaded”), a volta de “Se Meu Fusca Falasse”, longa-metragem lançado nos anos 60 e que construiu um legado de 30 anos no cinema.

A nova versão é dirigida por Angela Robinson (“D.E.B.S.- As Super Espiãs”) e conta a história do Fusca número 53 que está em um ferro velho para ser destruído, depois de ter tido o seu sucesso como um carro de corrida muitos anos antes.

Quem o salva, é Maggie Peyton (Lindsay Lohan), uma formanda que ganha do pai 75 dólares para comprar um carro e ela o arremata. Logo de cara, ela percebe que não se trata de um carro qualquer. Então, ela o leva até a oficina de Kevin (Justin Long) e vai diretamente para as perigosas curvas da Nascar para correr contra o vencedor da temporada e vilão Trip (Matt Dillon).

Competir está no sangue de Maggie, mas ela foi proibida de ir atrás de seu sonho, já que o seu pai, o campeão Ray Peyton (Michael Keaton), é superprotetor. Seu avô tambémcostumava correr e ganhar campeonatos, e seu irmão é o atual patrocinado pela família, mas já não consegue ir bem por conta de problemas de saúde.

Como Maggie costumava andar em cima de um skate (ela chega à sua formatura com este meio de transporte), enquanto ela está dirigindo Herbie existe uma sensação que os dois meios de locomoção se fundem, garantindo um perfeito entrosamento entre o carro e a motorista.

Embora seja apenas um carro, Herbie tem personalidade forte e foi bastante explorada pelo roteiro do filme, que não chega a ser completamente bobo. É enquanto ele demonstra os seus sentimentos e quando vai ser destruído que estão as suas principais marcas. Outra coisa são os faróis dianteiros que piscam, observam, transmitem seus pensamentos com um simples giro. O pára-choque dianteiro funciona como os lábios, que sorriem ou ficam triste conforme a ocasião.

A atriz de “Meninas Malvadas” está bem como a piloto do Fusca, e o vilão interpretado por Dillon é exagerado, faz cara de mal e o seu fim é completamente previsível. As piadas são muitas e tolas, porém o filme cumpre o seu papel, já que não promete mais do que faz. Os efeitos especiais são aplicados principalmente nas cenas em que o carro pula, anda sobre duas rodas, empina tal como faria uma motocicleta.

O filme emociona, faz rir, faz lembrar do próprio carro que está no estacionamento do cinema. Embora algumas cenas sejam forçadas, os personagens se admiram com as peripécias que o carro é capaz de fazer e dizem que ele está possuído. Possuída deveria estar a diretora quando resolveu incrementar as manobras. É em alguns desses momentos que acontece aquele chacoalhão na poltrona do cinema que diz assim: “acorda, isso é um filme”. Sim, um filme, mas que todos deveriam passar por esta experiência.

Comentários

Eu não achei que fosse me divertir tanto neste filme. É Sessão da Tarde, não tenho dúvida, mas que garantes boas e bobas risadas.

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