Situados na Hollywood dos anos 1980, dois adolescentes, Sherrie (Julianne Hough, de “Burlesque”), e Drew (o estreante Diego Boneta), vêm de locais diferentes. Ela do interior, ele da cidade. Mas ambos têm sonhos e tudo o que querem é persegui-los. Até que, como previsto, se apaixonam, vão trabalhar no mesmo local (garçom e garçonete em um bar de rock and roll) e tentam se destacar para cantar.

É assim que começa “Rock of Ages: O Filme” (“Rock of Ages”), longa-metragem dirigido por Adam Shankman (“Hair­spray – Em Busca da Fama”), uma adaptação do musical da Broadway.

Enquanto isso, a plateia se esbalda ao som de Def Leppard, Foreigner, Journey, Poison, REO Speedwagon, Twisted Sister e outros hits que fizeram muito sucesso nos anos 1980, sempre com coreografias bem ensaiadas e canções afinadas (embora a garota tenha o agudo forte demais, o que acaba cansando lá pelas tantas…).

A surpresa continua, pois, o tal bar, de Dennis Dupree (Alec Baldwin, de “Simplesmente Complicado”) vai receber a última apresentação do famoso cantor de rock, Stacee Jaxx (Tom Cruise, de “Missão: Impossível – Protocolo Fantasma”), cujo empresário é Paul Gill (Paul Giamatti, de “Tudo Pelo Poder”). As beatas da cidade, porém, não querem receber esse tipo de evento, pois acreditam que o tal ídolo é uma má influência aos jovens, pois só pensa em sexo. A líder das mulheres é Patricia Whitmore, vivida por Catherine Zeta-Jones (“Chicago”).

As canções são o convite essencial para o espectador ir ao cinema, além, é claro, das boas interpretações do elenco. A performance de Catherine Zeta-Jones, que lembra muito seu papel em “Chicago”, é bastante bonita. Os números musicais em geral são bem ensaiados e coreografados. A questão é saber se o público está pronto para assistir a musicais no cinema, nos quais os personagens param de interpretar para cantar e dançar.

Sem dúvida, este é o ponto fraco da produção. O ponto alto é a trilha sonora que, para muitos com mais de 30 anos, vai ser diversão garantida!