Das 12 indicações, “O Discurso do Rei” ganhou quatro prêmios, tal como já era previsto: Melhor Filme, Diretor, para o ingês Tom Hooper, Roteiro Original e Ator, para o britânico Colin Firth, por sua atuação como o rei gago George VI.

Sem muitas surpresas, aliás, foi toda a premiação da 83ª edição do Oscar, uma cerimônia sonolenta, burocrática e sem emoção, embora os dois apresentadores, Anne Hathaway e James Franco, tenham sido bons.

Para os prêmios de atriz, ator e atriz coadjuvante também sem surpresas: Natalie Portman ganhou seu primeiro Oscar, embora já tivesse sido indicada por “Closer – Perto Demais“, e dessa vez levou por “Cisne Negro” que, em suas palavras, foi o maior papel de sua vida.

Melissa Leo era a favorita para o prêmio de Atriz Coadjuvante, por “O Vencedor”, e confirmou com a vitória. Gosto dela, mas preferia que Helena Bonham Carter vencesse. Na categoria masculina, o ganhador foi Christian Bale, por “O Vencedor”, o favorito.

“Alice no País das Maravilhas” levou dois Oscars, dos três que concorria: Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. Não vi os curtas de animação, apenas o “Dia & Noite”, da Pixar, que perdeu para o australiano e preferido pela crítica, “The Lost Thing”. Para longa-metragem de animação, porém, o favoritismo da Pixar se confirmou, quando premiou “Toy Story 3“, filme que também levou o Oscar por Melhor Canção Original, “We Belong Together”

Para Melhor Roteiro Adaptado o vencedor foi o também favorito “A Rede Social“, filme sobre o Facebook, que ganhou ainda nas categorias Trilha Sonora e Montagem.

Para o Filme de Língua Estrangeira, que eu só vi o mexicano “Biutiful“, quem ganhou foi o dinamarquês “Em um Mundo Melhor“, o favorito.

“A Origem“, que injustamente não indicou Christopher Nolan, levou quatro prêmios técnicos: Fotografia, Mixagem de Som, Edição de Som e Efeitos Visuais. Na categoria Melhor Maquiagem, o único que vi foi “O Lobisomem” e justamente o que ganhou.

Veja a lista completa dos vencedores:

Melhor Filme