Memória Cinematográfica

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Maratona blockbuster

Coisas da vida Estreia 21 maio 2009

A cada semana que passa, ir à estreia de blockbuster no final de semana está cada vez mais difícil. É uma verdadeira maratona chegar com antecedência ao cinema, estacionar o carro, comprar o ingresso se ainda tiver lugar – como já aconteceu recentemente, aliás, mais de uma vez, de eu chegar na bilheteria e ter de voltar pra trás.

Enfim, para não ser pega de surpresa na estreia de “Anjos de Demônios”, tratei de comprar o ingresso pela internet. A taxa de conveniência até que vale a pena (R$ 2,40). No entanto, ninguém me avisou que a entrega via celular poderia ser “a inconveniência”. Isso porque fiquei esperando o tal código chegar via SMS e nada. Antes de sair de casa, imprimi o comprovante e fui para o cinema. Quando cheguei à sala, a fila já estava sendo formada. E como o meu tíquete era eletrônico, a pessoa na porta da fila me disse que era só apresentar o código ali e já seria liberada. Mentira.

Com o código, preciso ir para a bilheteria e trocar o ingresso – para isso o gerente resolveu me ajudar e não peguei fila. Caso eu tivesse pedido para imprimir em casa, o ingresso já sairia com o código de barras e todo o trabalho seria desnecessário. O mesmo aconteceria se eu tivesse pedido o código via cartão Visa, pois o funcionário da ponta da fila passa o Visa na máquina e, voilà, a entrada é liberada. Entre tantas opções, como se vê, escolhi a pior.

Mas a maratona não para por aí. Como era o final de semana de estreia do filme, o cinema estava lotado. Fiquei na terceira ou quarta fila do caracol. Eu estava mais ou menos em 200º lugar para entrar em uma sala que tem quase 400 lugares. Assim que a sala foi liberada, corri para pegar a poltrona em um bom lugar. Fiquei do lado esquerdo de quem olha para a tela, do meio para o final. Nada mal.

E o filme começou, assim como o suspense. Todos se comportaram desta vez, ainda que a sala estivesse lotada, incluindo as poltronas da frente que, sinceramente, deveriam ser excluídas. Ninguém ficou consultando as horas no celular nem chutando a minha poltrona. Ao final, mais uma maratona: a de sair da sala, dar uma baita volta por trás, enfrentar a fila do caixa do estacionamento, a fila do próprio estacionamento e assim por diante.

No final das contas deu tudo certo e me diverti. Ufa.

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