Memória Cinematográfica

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A Guerra dos Rocha

Estreia Nacional 10 outubro 2008

Não é para se esperar muito do filme “A Guerra dos Rocha”, longa-metragem que estréia nesta sexta-feira, dia 10 de outubro, nos cinemas, que não seja diversão. O filme tem a direção de Jorge Fernando, responsável por “Sexo, Amor e Traição”, por exemplo, além de diversas novelas exibidas pela TV Globo, como “Chocolate com Pimenta” e “Rainha da Sucata”.

A trama gira em torno da matriarca da família Rocha, Dina (vivido por Ary Fontoura). Viúva e mãe de três filhos adultos, ela precisa de uma casa para morar, já que foi expulsa da última onde viveu.

Seus filhos são todos casados e, digamos, não com o que seriam exemplos de nora. Marcos Vinicius (Diogo Vilela) é daqueles políticos envolvidos com a CPI e casado com a aproveitadora Paola (Ludmila Dayer). César (Marcello Antony) é advogado, vive na casa enorme que era de sua mãe, e é casado com Júlia (Giulia Gam). Ambos têm uma filha, Bebel (Cecília Dassi), que está prestes a fazer 15 anos e não quer nem saber de festa de debutante.

O terceiro filho é Marcelo (Lúcio Mauro Filho), o caçula e músico que está cheio de problemas financeiros, embora sua canção seja tema de uma novela da televisão. Casado com Carol (Taís Araújo), os dois são os últimos que expulsam dona Dina de casa e, a partir de então, há todo o desenrolar da história, que inclui ainda outros personagens, como a vivida por Nicete Bruno.

Entre as trapalhadas que acontecem, os três filhos recebem a notícia de que a mãe morreu e, por isso, vão reconhecer o corpo dela no IML.

Só o fato de Ary Fontoura interpretar uma senhora já é caricato e cômico e, é preciso dizer, sua interpretação é impecável e capaz de tirar risos da platéia. Ao final do longa, o diretor Jorge Fernando dá uma de Hitchcock, o mestre do suspense, e aparece em seu próprio filme, em uma cena bizarra, mas ao mesmo tempo emotiva. Tal como ele mesmo disse durante o lançamento em São Paulo, no dia 29 de setembro, antes de a sessão começar, não se trata de um “filme cabeça”. Portanto, era apenas necessário se soltar e se divertir.

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