Memória Cinematográfica

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A Hora do Rush 3

Estreia 6 setembro 2007

Enquanto controla o trânsito de Los Angeles, o detetive James Carter canta e dança, fazendo com que os motoristas prestem atenção à sua performance, mas ao mesmo tempo perca o foco e acabe causando a maior confusão no cruzamento. Assim começa o longa-metragem “A Hora do Rush 3” (“Rush Hour 3”), que estréia sexta-feira, 7 de setembro.

A fita é uma franquia de outros dois filmes: “A Hora do Rush”, lançado em 1998, e “A Hora do Rush 2”, de 2001. No elenco, a mesma dupla formada por Chris Tucker e Jackie Chan dão vida a Carter e Lee. A direção continua sob a batuta de Brett Ratner, cujo último filme sob seu comando foi “X-Men – O Confronto Final“, em 2006. Com o mesmo diretor, o longa permanece com a graça dos anteriores. Por todos estarem à vontade, aliás, pode-se dizer que é uma questão positiva, pois nos bastidores todos se divertiam e riam de si mesmos.

No enredo, ao autuar umas moças, o detetive Carter percebe que seu parceiro Lee está em perigo e sai correndo para lhe dar cobertura. Isso porque o Embaixador Han (Tzi Ma), que está na cidade para revelar um segredo sobre a Tríade – um conhecido sindicado do crime -, é baleado. Começa, então, a corrida frenética, cheia de ação, movimento e piada, em busca do assassino do embaixador.

Justamente para encontrar o autor do crime, a dupla viaja a Paris e tenta deter uma conspiração criminal, já que prometeram à filha do embaixador, Soo Yung (a chinesa Jingchu Zhang), que iria vingar a bala dada no pai. A piada com o nome da moça é boa, principalmente para quem não se atenta apenas às legendas.

Daí para frente já dá para imaginar o que Jackie Chan e Chris Tucker são capazes de fazer para entreter o espectador, principalmente para mostrar a amizade existente entre os parceiros, um dos focos da narrativa. Os dois contam com ótima forma física (Jackie Chan e suas acrobacias) e timming de comédia de perder o fôlego.

Com a capital francesa como pano de fundo, ambos vão aprontar peripécias em volta da Torre Eiffel, em um cabaré e nas ruas parisienses, sempre guiados por um motorista de táxi muito louco, que pensa que é espião, em busca de Genevieve (Noémie Lenoir). A aventura começa logo no aeroporto, quando os dois são colocados contra a parede pela polícia francesa, já que eles não têm autorização para investigar nada na cidade européia. Outro problema que eles vão enfrentar é com relação ao idioma, pois eles não sabem nada de francês.

Com cara de filme para menino, que conta com mulheres lindas, carros, tiros, “A Hora do Rush 3” oferece diversão garantida ao público, que procura no cinema apenas entretenimento. Já que a equipe se deslocou para a Europa, a narrativa aproveita para dar cutucadas no governo norte-americano, principalmente quando se refere, nas entrelinhas, ao presidente George W. Bush e sua insistência com a guerra no Iraque.

Tendo Paris como locação, e cartões-postais em foco principalmente durante a noite, quando o local se transforma literalmente na Cidade Luz, a fita ganha um ponto a mais pela produção! Ah, sim, e não saia da sala de projeção antes dos créditos finais para ver os erros de gravação e a amizade entre os dois protagonistas.

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