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A Volta do Todo Poderoso

02 ago 2007

written by Memória Cinematográfica

Sabe aquela comédia típica que passa na sessão da tarde, que pede que seja vista acompanhada por um balde de pipoca, bom humor e sem precisar se esforçar para prestar atenção? Assim é o longa-metragem “A Volta do Todo Poderoso” (“Evan Almighty”), que estréia nesta sexta-feira, dia 3 de agosto, nos cinemas.

A fita é continuação de “Todo Poderoso”, lançado em 2003 e estrelado por Jim Carrey. Neste filme, é a vez de Evan Baxter (Steve Carell), o rival de Carrey no outro longa, receber a aparição divina, vivida novamente (e brilhantemente) por Morgan Freeman, e saber que tudo o que precisa é deixar de ir ao congresso, onde foi eleito, e construir uma enorme arca (sim, o mesmo princípio de Noé).

Ao assumir o novo cargo, o ex-apresentador de televisão vive o sonho americano, quando muda com sua família para uma enorme casa (e só precisa decidir qual a madeira de seus armários da cozinha), dirige um carro moderno e pode oferecer mais conforto à sua família, mesmo que isso signifique menos tempo com ela. Porém, quando Deus o visita, tudo pode mudar.Até que ele seja convencido da missão, animais o visitarão, sempre aos pares, e o convencerão de que é necessário realmente colocar a mão na massa.

Além de receber de Deus o livro “Ark Building for Dummies” (algo do tipo “Como Construir uma Arca”), Baxter vai contar também com a ajuda dos animais, de seus três filhos (o caçula é o que mais sabe sobre a vida animal, pois aprende tudo assistindo ao canal “Animal Planet”) e também da sua esposa (Lauren Graham).

À contragosto do congresso, fortemente representado por Long (John Goodman) e também por seus assistentes, Rita (Wanda Sykes) e Eugene (Jonah Hill), ele vai continuar no trabalho e provar sua sanidade.Novamente dirigido por Tom Shadyac, o longa tem Tom Hanks entre os produtores executivos.

O bom humor do roteiro e as piadas, principalmente as protagonizadas por Carell, já valem o ingresso. A superprodução, que conta com efeitos especiais bem-feitos, contribui principalmente para o aumento do tamanho da arca, efeito conseguido digitalmente, e da onda responsável pelo dilúvio. O treinamento dado aos animais também merece respeito.

“A Volta do Todo Poderoso” tem a pretensão apenas de fazer o público se divertir quando vai ao cinema. E isso é realmente possível.


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