Memória Cinematográfica

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Candy

tatianna 8 março 2007

“A vida dos drogados é meio confusa.” Com esta frase, o longa-metragem “Candy”, que chega aos cinemas alternativos sexta-feira, 2, explica boa parte da história. E é para o meio desta confusão, com tudo girando, que o espectador é convidado a participar.

Candy é uma jovem pintora (Abbie Cornish) que busca oportunidades e se perde na vida ao lado do poeta Dan (Heath Ledger, de “O Segredo de Brokeback Mountain“). Os dois são viciados em droga, principalmente heroína, e vão morar juntos, se casam, ela chega até a engravidar, mesmo a contragosto dos pais que, como todos os outros, gostaria que a filha tivesse um “partido” melhor, que o marido fosse mais responsável, que ganhasse seu próprio dinheiro, tal como as pessoas “normais” deveriam fazer.

Esses dois personagens baseados no livro australiano de Luke Davies que, ao lado do diretor Neil Armfield, também assina o roteiro, são muito diferentes dos padrões. Eles vivem atrás das drogas e, para consegui-las, vale tudo: roubo, prostituição. Aliás, a história é contada em três atos: paraíso, terra e inferno. Com a premissa de querer ficar junto na alegria e na tristeza, o longa se desenvolve bem, é maduro, com roteiro consistente.

O filme tem uma história bonita, na medida em que fala de amor e companheirismo, mas para um público com a mente mais aberta, com certeza.

 

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