Memória Cinematográfica

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O Matador

tatianna 10 março 2006

“Facilitador de fatalidades.” É este o nome dado à profissão do personagem Julian Noble, vivido por Pierce Brosnan (“James Bond 007: Tudo ou Nada”), em “O Matador” (“The Matador”), filme dirigido e escrito por Richard Shepard que estréia nesta sexta-feira, dia 10 de março.

Na comédia de humor negro, Julian, um homem sozinho e triste, conhece o empresário Danny Wright (Greg Kinnear) no bar do hotel onde os dois estão hospedados no México. Embora tenham profissões totalmente diferentes, ambos estão ali a trabalho. Entre uma marguerita e outra, eis que começa uma amizade entre dois homens que alguém jamais ousaria apostar, tão diferentes são as suas personalidades.

Morando em Denver com a esposa, Danny, um cara comum que passava por dificuldades financeiras, é descoberto por Julian em sua casa. Os dois conversam e Julian o convence a ajudá-lo a efetuar um “trabalhinho”, sempre fazendo chantagens emocionais, dizendo que ele é o seu único amigo, que não possui uma casa e será eliminado pelo seu chefe por não ter conseguido cumprir uma determinada tarefa.

Previsível, o longa-metragem está longe de ser um filme cheio de ação. Ao contrário de estereótipos como “Duro de Matar”, “O Matador” se preocupa muito mais em mostrar como a amizade entre dois caras totalmente diferentes acontece, do que os tiros que saem das armas superpotentes.

A diversão fica por conta das boas tiradas de sarro dos personagens e dos sustos que Julian prega em Danny quando vai revelando, aos poucos, sobre a maneira como ganha a vida.

 

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