Desta vez ela não precisa disputar um concurso de beleza para se infiltrar entre as concorrentes e desvendar o criminoso. Em “Miss Simpatia 2 – Armada e Poderosa”, a agente do FBI Gracie Hart (Sandra Bullock) é facilmente reconhecida nas ruas das cidades americanas após o concurso de Miss Estados Unidos.
Três semanas após a cerimônia, Gracie participa de uma operação e é descoberta por uma fã, atrapalhando todo o trabalho dos outros agentes que compõem a equipe. Para não ter mais problemas em estragar os planos, Gracie é destacada pelo seu chefe, o agente Mcdonald (Ernie Hudson) para ser o “rosto do FBI”. E é usando Chanel, Prada e Fendi que ela viaja pelo país para dar entrevistas, ensinar golpes de defesa pessoal e divulgar o seu livro.
Durante sua passagem em Las Vegas, Gracie ajuda a libertar a atual miss, Cheryl (Heather Burns), e o apresentador do programa Stan Fields (William Shatner) das garras de seqüestradores que pedem cinco milhões de dólares pelo resgate. A parceira de Gracie, que por sinal a detesta, a machona Sam Fuller (Regina King), aceita ir contra as ordens do chefe do FBI da cidade, sob pena de serem despedidas, para libertar a amiga de Gracie.
As continuações, em geral, não são produzidas de maneira a superar a primeira parte de um longa-metragem. Ao menos é o que parece. Se na primeira parte Sandra Bullock (que também assina como produtora da montagem) estava impagável no papel da agente desengonçada, desta vez ela tenta arrancar risadas do público e poucas vezes consegue. O seu riso misturado com o grunhido de um porco acontece em raras ocasiões, até porque seu caricato “personal stylist” Joel (Diedrich Bader) não permite que isso aconteça.
Dirigido por John Pasquin, o longa é pouco convincente no início e só ganha fôlego do meio pro final, quando Gracie Hart volta a ser a combatente agente do FBI, interessada em salvar a amiga e pedir paz mundial. Definitivamente, é isso o que todos deveriam suplicar nos dias de hoje.
Comentários
Sou suspeita pra falar de Sandra Bullock, mas ela é realmente boa atuando em “Miss Simpatia 2”. O problema é que o argumento para o filme não é suficientemente convincente. Vale para dar boas e poucas risadas, mas o primeiro é bem melhor.
