Memória Cinematográfica

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Hitch – Conselheiro Amoroso

tatianna 18 fevereiro 2005

Não se trata de uma consulta no terapeuta, mas um bom punhado desses profissionais talvez desse os mesmos conselhos amorosos que o personagem-título do filme “Hitch – Conselheiro Amoroso”, que estréia nesta sexta no País.

Alex “Hitch” Hitchens (Will Smith) é um anônimo (e muito bem vestido) especialista na arte de criar situações para os tímidos engatarem um papo bacana com a pessoa que está em sua mira, ensinando ao aprendiz alguns princípios básicos.

Em Nova York, cidade que serve de pano de fundo à trama, as pessoas andam tão alucinadas com o trabalho, que mal têm tempo de namorar. Ora, mas esta seria apenas mais uma desculpa para as pessoas que têm, na verdade, medo de se envolver. Tal como o próprio Hitch, como se pode ver. Depois de uma tenebrosa decepção nos tempos do colégio, ele resolveu ajudar as pessoas a se darem bem nos seus relacionamentos.

Além das conhecidas ruas da cidade norte-americana, o famoso Central Park também serviu de cenário para o filme. Outra locação é a Ellis Island, o principal porto de entrada dos Estados Unidos, que se tornou histórico para os imigrantes.

Se o contador Albert (Kevin James) só encontrava a sua amada, a socialite Allegra Cole (Amber Valletta), em reuniões de negócios, Hitch lhe ensinou uma maneira de se destacar para, enfim, ser notado pela loira. Ao mesmo tempo, o consultor amoroso, embora camuflado, conhece a colunista de fofoca do tablóide “The New York Standard”, a bela Sara Melas (Eva Mendes), e cai nas suas graças, porém sem retorno, uma vez que o mote dela é “ficar só, investir na carreira”…

Casey (Julie Ann Emery), sua amiga confidente e colega de trabalho, não tem sorte no amor e ainda é vítima de um mal-entendido, para fúria de Sara.

Dirigido por Andy Tennant (“Doce Lar”), o longa-metragem foi escrito pelo novato Kevin Bisch e tem como produtor o próprio Will Smith, ao lado de James Lassiter e Teddy Zee. Embora Smith nunca tenha atuado em comédias românticas, pode-se dizer que ele se saiu bem e faz os espectadores caírem na gargalhada, principalmente quando Albert mostra a Hitch como se sente à vontade diante de uma mulher numa pista de dança.

“A maioria dos homens acha que está abafando quando está numa pista de dança, mas eu acredito que nove, em cada dez, fazem um estrago irreparável”, conta o produtor James Lassiter.

Se “Hitch” não chega a ser uma terapia, de fato, ao menos para o bom humor matinal o conselho pode ser bem aplicado: “Acorde todo dia como se fosse de propósito”.

De sexta a domingo, da última semana, a estréia de “Hitch – Conselheiro Amoroso” arrecadou, nos Estados Unidos, US$ 45,3 milhões nas bilheterias. O valor é o maior somado em filmes do gênero, superando o “Como se fosse a primeira vez”, estrelado por Adam Sandler e Drew Barrymore.

Comentários

Sinceramente eu rolei de rir no filme. Achei hilária a parte da dança do contador com o conselheiro. Fora que o filme dá um ânimo mesmo de continuar a vida (embora hoje definitivamente eu tô achando tudo uma droga). De qualquer modo, o filme é engraçado, Will Smith está ótimo, mas impagável mesmo é o personagem Albert.

 

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