Enquanto o personagem vivido por Jim Carrey descansa em um hospital após ser entubado, o longa-metragem retrocede e começa a contar a história e como ele foi parar lá. Com narrações em off e, de fato, como se ele tivesse contando uma história ao espectador, o ator vai acrescentando elementos, apresentando sua vida e os outros personagens.
Então, mostra sua família (seu filho, sua esposa), seu trabalho na polícia do Texas, a separação, até revelar que é gay e que se mudou do lugar onde vivia para morar com um namorado (o brasileiro Rodrigo Santoro) na ensolarada Flórida.
Entre uma cena e outra, os golpes que ele aplica para se dar bem: se passa como um empresário, um criminoso de colarinho branco, foge da polícia, é preso, até que é largado pelo namorado. Mas é em uma de suas estadas na prisão que conhece Phillip Morris (Ewan McGregor).
O longa é uma história verídica e, portanto, não se pode esperar é um filme politicamente correto ou lições de moral, mas sim boas risadas, produção pequena que funciona e um pouco menos de duas horas de pura diversão.