Não faz muito tempo que as Tartarugas Ninja estrearam na televisão. Elas saíram diretamente das histórias em quadrinhos criadas por Kevin Eastman e Peter Laird, em 1984, e viraram desenho animado a partir de 1987. A partir desta sexta-feira, 13, estréia o quarto longa-metragem: “As Tartarugas Ninja – O Retorno”.

Com nomes inspirados em pintores renascentistas, o quarteto formado por Leonardo, Michelangelo, Donatello e Raphael é treinado pelo mestre zen Splinter e tem como maior inimigo o Destruidor (Shredder), líder de uma gangue de ninjas. As Tartarugas Ninja (Teenage Mutant Ninja Turtles, abreviado TMNT, em inglês), moram no esgoto de Nova York e estão de volta para mais uma missão.

Enquanto Leonardo treinava fora, seus irmãos ficaram sozinhos. Agora, com a sua volta, será preciso restaurar a união da família para que, juntos, eles possam voltar a formar a unidade e lutar contra os monstros de pedra.

Leonardo é dedicado, disciplinado e altruísta, além de ser perfeccionista. Já Raphael é o impulsivo e briguento da turma, e se transforma em um vigilante noturno. Michelangelo é atleta e torna-se animador de festas infantis. E Donatello tem habilidade de entender a tecnologia e desenvolver as invenções.

O longa não apresenta nenhuma inovação (tampouco tecnológica) para a criação de mais uma história que tem pouco mais de uma hora de duração, de modo que não deve decepcionar os fãs do desenho animado. São raras as piadas, mas a aventura de vencer o inimigo com suas técnicas mirabolantes são bem aplicadas.

Dirigido por Kevin Munroe, o filme é uma boa oportunidade para os jovens de hoje, que eram crianças nos anos 1980, reviverem um pouco da emoção de ver as tartarugas em ação. Mas é bom que não se espere muito, porque de inovação a fita não traz nada. Apenas uma sessão da tarde na sala escura do cinema. Ah, sim, e se a intenção for levar os filhos, além da pipoca, vá munido de muita paciência.