Memória Cinematográfica

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O Senhor dos Ladrões

tatianna 19 janeiro 2006

Férias escolares são sempre assim. Sejam elas de verão ou de inverno, pipocam nos cinemas estréias de filmes infantis. As distribuidoras não perdem a esperança de fisgar este público, principalmente porque as mães buscam opções para levar a criançada para passear.

Nesta sexta-feira, 20, estréia o longa-metragem “O Senhor dos Ladrões” (“The Thief Lord”), baseado no livro da alemã Cornelia Funke, que já vendeu um milhão de cópias do livro só nos Estados Unidos.

O filme conta a história dos irmãos Bo (Jasper Harris) e Próspero (Aaron Johnson), que foram separados após a morte da mãe. Bonifácio, o mais novo, foi adotado pelos tios Esther e Max Hartlieb (Carole Boyd e Bob Goody), até que, decididos a conhecer Veneza, a cidade cheia de fantasia e magia conforme sua mãe lhes contava, Próspero tira Bo dos tios e os dois seguem para a famosa cidade italiana.

Sem ter onde dormir ou o que comer, eles se juntam a uma gangue de jovens ladrões comandados por Scipio (Rollo Weeks – com voz de Kayky Brito), o Senhor dos Ladrões, um garoto de 15 anos que usa uma máscara com um longo bico e rouba dos ricos para revender os produtos.

Seus seguidores são Vespa (Alice Connor – dublada por Stephany Brito), Riccio (George Mackay) e Mosca (Lathaniel Dyer), que vivem sob o teto do Stella, um cinema abandonado na cidade. E é para o antiquário Barbarossa (Alexei Sayle) que eles vendem os artigos roubados.

Decididos a recuperar Bo de volta, os Hartlieb seguem para Veneza e contratam o detetive particular Victor (Jim Carter). É a partir daí que a fita começa a ter mais emoção, principalmente por conta das aventuras que eles realizam para se es-conder.

A direção ficou a cargo do também roteirista Richard Claus, que faz os canais da romântica Veneza ganharem mais importância e os atores mirins desenvolverem mais confiança no papel que desenvolvem.

É sobre amizade que se trata o longa, o poder que ela tem em unir as pessoas, principalmente quando é solicitada para solucionar problemas em comum. Quase todas as crianças que vivem no Stela são órfãs e elas vêem, uma nas outras, companheirismo e uma maneira de sobreviver se estiverem juntas.

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