Memória Cinematográfica

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O Hobbit

Blockbuster Estreia 13 dezembro 2012

Antes de falar um pouco sobre “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada” (“The Hobbit: An Unexpected Journey”), longa-metragem que tem estreia mundial apontada para o dia 14, é preciso que o leitor saiba um pouco sobre do que se trata.

Primeiro, a fita é dirigida por Peter Jackson, o mesmo que filmou, de uma só vez, a trilogia “O Senhor dos Anéis”, adaptação de J.R R. Tolkien. O cineasta topou empreitada semelhante e decidiu filmar o clássico “O Hobbit”, escrito pelo mesmo autor, e o dividiu em três filmes.

O final da história só será conhecido em julho de 2014, previsão de estreia do terceiro filme, “O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez”.

Outra coisa é que, além de fazer parte de uma trilogia, o primeiro filme tem quase três horas de duração. Portanto, caro leitor, acomode-se na poltrona com um copo de suco ou refrigerante não muito grande e aproveite. Não exatamente porque os minutos a seguir serão compensatórios pela história contada, mas porque trata-se de uma grande produção que merece todo o respeito da plateia.

O cinema, é bom dizer, está com mania de contar histórias que antecedem ao sucesso de um determinado herói. É o caso de “Batman Begins”, “Star Trek”, “Star Wars”, e por aí vai.

Aqui, a história gira em torno do que aconteceu na Terra-Média 60 anos antes de “O Senhor dos Anéis”, e o foco principal é no hobbit Bilbo Bolseiro.

A trama começa com narração em off, com o próprio Bil­bo escrevendo as suas memórias. Ele faz isso enquanto esconde o tal livro de seu sobrinho, Frodo Bolseiro (herói de “O Senhor dos Anéis”). Então, a narrativa volta no tempo e apresenta o tal hobbit sendo convocado pelo mago Gandalf, o Cinzento, para uma jornada a fim de recuperar o Reino dos Anões de Erebor do temido dragão Smaug.

Nas horas que se seguem, o espectador vai acompanhar a tal aventura com mais 13 anões liderados pelo lendário guerreiro Thorin Escudo de Carvalho.

A viagem irá levá-los às Terras Ermas através de terras traiçoeiras cheias de criaturas Orcs, Wargs e Feiticeiros.

Talvez pela quantidade de personagens e o tanto de lutas que os heróis precisam enfrentar tornam o longa cansativo. O excesso de efeitos especiais tem um fundamento, claro, já que trata-se de uma história épica e repleta de fantasia.

Um dos adversários que aparece é Gollum, que está às margens de um lago subterrâneo. A sequência que inclui Bilbo Bolseiro e o Gollum faz com que o primeiro descubra um elemento que será essencial para a trilogia “O Senhor dos Anéis”.

A criação do Gollum, aliás, foi uma grande inovação à época do seu lançamento, já que ele foi feito digitalmente com a técnica de captura de movimento. A modalidade, que ficou conhecida em “O Senhor dos Anéis – As Duas Torres”, em 2002, foi muito utilizada pelo cinema nos anos seguintes, como em “O Expresso Polar”, “King Kong”, dirigido pelo próprio Jackson, e outros.

“O Hobbit: Uma Jornada Inesperada” traz praticamente os mesmos atores que fizeram seus respectivos papéis na trilogia “O Senhor dos Anéis”, como Ian McKellen, como Gandalf, Martin Freeman, como Bilbo, Cate Blanchett, como Geladriel, Elijah Wood, como Frodo.

Além de dirigir e produzir a fita, Peter Jackson é autor do roteiro, ao lado de Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo del Toro. E é no bom humor que o roteiro aposta, fazendo com que as tiradas garantam boas gargalhadas.

A trilogia foi filmada em 3D e 48 fps. A tecnologia lê o filme em 48 quadros por segundo, e não em 24, como o usual. Segundo o estúdio, a técnica oferece maior qualidade para o espectador e tem a intenção de resolver o problema da fadiga ocular. Aos jornalistas, porém, foi apresentada a versão em 2D e 24 fps.

A segunda parte, “O Hobbit: A Desolação de Smaug”, será lançada em 13 de dezembro de 2013.

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