“Saint Laurent” é o segundo longa-metragem que chega aos cinemas neste ano sobre o estilista francês. “Yves Saint Laurent”, de Jalil Lespert, ganhou as telas em abril e contou a história do jovem que ingressou no mundo da moda como assistente de Christian Dior.

Cinebiografia autorizada pela fundação do estilista, morto em 2008, o longa de Lespert contou com apoio de Pierre Bergé, ex-companheiro de YSL, e que concedeu informações e material para a confecção do filme.

Nesta semana, estreou outro filme, “Saint Laurent”, dirigido por Bertrand Bonello. Ao contrário do primeiro, este não teve nem apoio nem aprovação de Bergé (aqui, vivido pelo ator Jérémie Renier, de “O Garoto de Bicicleta”).

Se o primeiro é colorido, cheio de alegria e desfiles de sucesso com modelos usando os vestidos originais da marca, o longa de Bonello não se prende à construção do estilista como um grande nome da alta costura francesa. O foco é a personalidade do artista e como era sombria a sua vida por trás das tesouras e dos croquis.

Yves Saint Laurent (Gaspard Ulliel), aos olhos de Bertrand Bonello, era obsessivo, consumia drogas e se sentia pressionado para criar. Ele começou jovem na carreira e o sucesso veio rápido, mas era difícil lidar com a obrigação de realizar duas coleções anuais e ser inédito sempre.

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