Memória Cinematográfica

Menu

O Ditador

Comédia Estreia 23 agosto 2012

Sacha Baron Cohen apronta mais uma de suas peripécias no longa-metragem “O Ditador” (“The Dictator”), que estreia nesta sexta-feira, 24. Só para ter uma ideia, ele já começa dedicando a película “Ao querido Kim Jong-il”, ex-ditador norte-coreano, morto em dezembro de 2011. Um deboche.

O roteirista/ator e criador de personagens como Borat e Brüno não vai deixar passar em branco os menos de 90 minutos que o espectador vai passar no cinema para assistir à comédia. Aqui, ele é o General Haffaz Aladeen, ditador que arrisca a vida para assegurar que a democracia nunca chegue ao país que ele oprime “tão carinhosamente”.

A fita mostra toda a ostentação de um ditador milionário por conta do petróleo que seu país norte-africano Wadiya possui. O potencial para a nação é de ser tal como Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Porém, a falta de tato e a opressão de seu ditador não deixam que o país evolua e cresça.

A cena da corrida, na qual ele atira nos concorrentes, demonstra bem o tipo de artimanha que ele se utiliza para fazer valer a sua palavra e ordem.

A maior parte do tempo o protagonista vai contracenar com Tamir (Ben Kingsley), tio do ditador, que exerce a função de Chefe da Polícia Secreta, Chefe de Segurança e Negociante de Mulheres (!). Porém, ele está tentando dar o golpe de estado e tomar o poder. Enquanto isso, Tamir convence Aladeen a ir para Nova York para debater as preocupações da ONU (Organização das Nações Unidas), que quer, de qualquer maneira, acabar com a ditadura no seu país e que o ditador renuncie.

Muitas coisas vão acontecer e o espectador vai achar algumas cenas engraçadas, outras escatológicas e grosseiras, tal como aconteceram nos longas anteriores protagonizadas por Sacha Baron Cohen, “Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América” e “Brüno”. Embora aqui ele pegue leve em alguns casos. Há ainda muitos trocadilhos, como sobre o ataque terrorista de 11 de setembro e o Porsche 911. Por isso e por outros motivos, o ideal é assistir ao filme com o som original, ou seja, legendado.

A fita vai discutir também outras atitudes politicamente corretas, mas de maneira debochada, é claro, exatamente sob o mesmo ponto de vista de Borat.

A direção é de Larry Charles, responsável pelos dois filmes anteriores.

Mais Lidas

Veja também