Memória Cinematográfica

Memória Cinematográfica

Menu
fechar

A Era do Gelo 2

Animação tatianna 30 março 2006

Dá para contar nos dedos as continuações de filmes que são melhores do que os seus precursores. “Shrek 2”, lançado em 2004, é um bom exemplo. Depois de quatro anos de espera após o lançamento de “A Era do Gelo”, em março de 2002, chega aos cinemas a seqüência “A Era do Gelo 2” (“Ice Age: The Meltdown”), com estréia nesta sexta-feira, dia 31 de março.

Dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, que era co-diretor no outro e também de “Robôs”, a animação arranca gargalhadas do público principalmente quando entra em cena o esquisito esquilo Scrat, que ganhou muito mais ação e papel de destaque durante a sua insaciável busca pela noz que insiste em escapar de sua mão.

O mote da história é o fim do mundo que está chegando, conforme a profecia do jabuti. Ele diz que por conta do aquecimento do planeta o gelo irá derreter e haverá uma inundação. Por isso, todos devem sair dali. Os heróis Manny, o mamute (com voz Ray Romano e Diogo Vilela na versão dublada), Sid, a preguiça (John Leguizamo e Tadeu Mello) e Diego, o tigre de dente-de-sabre (Denis Leary e Marcio Garcia), ajudam uns aos outros no momento da migração. Porém, no decorrer da trajetória, situações imprevisíveis acontecem para testar a capacidade desses animais de sobreviverem.

Ameaçado de extinção, o mamute é motivo de chacota entre os amigos que nunca viram um outro exemplar por ali. Desesperado, Manny se chateia e segue a caminhada emburrado. No percurso, porém, eles encontram Ellie (Queen Latifah e Cláudia Jimenez), uma mamute que acredita ser um gambá como os seus irmãos, os terríveis e aprontadores de confusão Crash e Eddie.

Se na primeira parte o esquilo não tinha tanta participação, neste ele vira o centro das atenções e os espectadores podem confirmar quão importante é a sua atuação no decorrer do filme. Ao contrário do primeiro, nesta produção não aparecem “humanos” nem tigres inimigos. A luta, na verdade, é dos animais contra a natureza, que chegou ao seu limite. Qualquer semelhança à vida real, (não) terá sido mera coincidência.

Veja também