“Tudo é incrível”, diz o refrão da música que toca nas primeiras cenas de “Uma Aventura Lego” (“Lego Movie”), longa-metragem de animação que estreia nesta sexta-feira, 7. Apesar do que diz a canção, que perturba o espectador em alguns momentos durante a projeção, nem tudo é incrível no filme de Phil Lord e Christopher Miller (“Anjos da Lei” e “Tá Chovendo Hambúrguer”), a partir de seu roteiro original.
Incrível é a técnica utilizada. A produção mistura stop motion (fotografia quadro a quadro), na qual entram milhares de pecinhas do Lego, com computação gráfica. A história, no entanto, está longe de ser incrível.
O filme conta sobre Emmet, uma minifigura Lego, cujos movimentos são duros e reduzidos, segue regras e é bastante comum. O tal personagem é identificado como uma pessoa extraordinária e pronta para salvar o mundo. Assim, ele é recrutado para integrar uma sociedade de estranhos e deter um tirano.
O problema é que o roteiro é chato e não prende a atenção do espectador, sendo ele criança ou adulto. Apesar disso, é bacana ver o que pode ser montado com as milhares de pecinhas de encaixar, com o uso da imaginação.