Uma das principais características do diretor dinamarquês Lars von Trier é a ousadia – não por acaso foi um dos fundadores do manifesto Dogma 95, que estipulava dez regras para um filme, entre elas: as filmagens deveriam ser feitas no local, o som deveria ser direto, a câmera deveria ser usada na mão, etc. E geralmente a ousadia do realizador vem acompanhada de um punhado de provocação e polêmica. Muita polêmica. Basta ver “Anticristo“, que está em seu currículo.
“Ninfomaníaca”, longa-metragem que estreia no Brasil dia 10 de janeiro, é apenas a primeira metade de uma história dividida em dois filmes (o segundo deve chegar aos cinemas brasileiros em março). A trama apresenta uma mulher, Joe (Charlotte Gainsbourg), que é autodiagnosticada ninfomaníaca. Depois de ser violentada na rua, é socorrida no meio da neve por Seligman (Stellan Skarsgård, de “Dogville” e “Millennium: O Homem Que Não Amava As Mulheres“).
Preocupado, ele a leva para o seu apartamento, e a moça começa a contar desde o começo o que lhe aconteceu. Volta no tempo e relata sua história desde quando tinha seis anos e ficava se “esfregando” no chão do banheiro ensopado ao lado de sua amiga. Conta como perdeu a virgindade com seu primeiro namorado, vivido pelo ator Shia LaBeouf (“Transformers“), e daí pra frente a tensão aumenta.
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