Memória Cinematográfica

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Garfield 2

tatianna 15 junho 2006

Das tiras do jornal para as telas. Embora as histórias impressas sejam mais voltadas para o público mais velho, quando Garfield chega aos cinemas, é no público infantil que o filme está de olho.

Em 2004, o gato louco por lasanha estreou “Garfield”, longa-metragem que contou a sua história ao lado de Jon, seu dono, que adota, a pedido de sua namorada, o cachorro Odie, um mestiço de dachshund e cairn terrier. Na quinta-feira, dia 15, “Garfield 2” chegou aos cinemas, com o mesmo Jon Arbuckle (Breckin Meyer) e Liz (Jennifer Love Hewitt) ao lado do gato digital e de Odie.

Nesta aventura, a “bola de pêlo laranja” vai parar na Inglaterra, após viagem feita dentro da mala de Jon. Na terra de Sua Majestade rainha Elizabeth, o gato vai aprontar um montão, principalmente com a rígida forma de os ingleses se comportarem, e ainda deixar todos em sua volta em apuros.

Jon e Liz estão um pouco mais à vontade no papel, embora a atuação seja um tanto mecânica e com diálogos curtos. À vontade mesmo está Garfield (com voz de Antonio Calloni, na versão dublada), feito totalmente digital e com movimentos perfeitos e que fazem o espectador ter certeza que há um gato de verdade atuando em frente às câmeras.

Um dos pontos altos do longa-metragem, que tem pouco mais de uma hora de duração, é o passeio ao qual o público é levado a fazer nos principais pontos turísticos de Londres, como Big Ben, o prédio do Parlamento, a roda-gigante London Eye, Palácio de Buckingham, a Abadia de Westminster, a Trafalgar Square, a Estátua de Winston Churchill e a Tower Bridge, que se transforma em um escorregador para as estripulias de Garfield.

A narrativa versa sobre Prince, um gato igual ao que dá nome ao filme, que recebeu uma grande herança deixada no testamento de sua antiga dona. O bichano tem vida de rei, com refeições fartas, servidas em sua cama king size e é o líder dos animais falantes da grande propriedade, que ainda abriga vaca, galinha, cachorro, rato, papagaio, furão, pato, entre outros animais que estão ameaçados de servirem como comida para o resort que está sendo planejado por um cara malvado: Lord Dargis (Billy Connolly). Ele, na verdade, não gostou de saber quem é o favorecido no testamento.

A direção de Tim Hill (“Muppets do Espaço”) faz o que pode, utiliza a tecnologia para dar vida ao animal que ama lasanha (e tem uma ótima teoria para este amor durante o longa), mas o roteiro não permite grandes criações neste sentido.

A câmera inicial, que “sobrevoa” a grande propriedade inglesa oferece a sensação de que a história será contada de maneira diferente, mas no decorrer da fita percebe-se que é apenas engano. A película entretém a criançada, chega a divertir em algumas cenas, mas está longe de ser um programa para a família toda.

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