Memória Cinematográfica

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O Fantasma da Ópera

Musical tatianna 25 fevereiro 2005

As pessoas que não tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentação da peça “O Fantasma da Ópera”, têm agora a opção de, a partir de sexta, dia 25, ir aos cinemas e ver a montagem dirigida por Joel Schumacher (“Um Toque de Infidelidade”).

Baseada na história de Gaston Leroux, escrita em 1911, a trama adaptada por Andrew Lloyd Webber se passa na Ópera de Paris, em 1870, quando a jovem Christine Daae (Emmy Rossum) aprende a cantar com um tutor, mas sem saber quem ele é. Na verdade, Christine acredita que ela está aprendendo a cantar com o seu pai, que já morreu.

Durante as apresentações, “coisas” acontecem na Ópera e todos os participantes acreditam que são atitudes do Fantasma (Gerard Butler) que ali vive. Somente Madame Giry (Miranda Richardson) sabe que o misterioso “Anjo da Música” é, na verdade, o Fantasma, um homem desfigurado que usa uma máscara para esconder o rosto.

Depois que Christine é escolhida para ficar no lugar da diva italiana La Carlotta (Minnie Driver), ela começa a chamar atenção do patrocinador do teatro, Visconde Raoul de Chagny (Patrick Wilson), e os dois descobrem que haviam sido amigos na infância. Então se apaixonam e provocam a ira do Fantasma.

O filme não mostra apenas a história do Fantasma e de como tudo começou, mas, de forma não-linear, conta também sobre os anos se passaram, e em 1919, depois da morte de Christine, o Visconde participa de um leilão público na Ópera e adquire um dos objetos que pertenciam ao Fantasma. Outro objeto do leilão é o enorme candelabro de cristal que enfeitava o teatro.

Quando o filme sai do leilão com um cenário sombrio, mostrando o teatro depois que pegou fogo, o diretor volta no tempo e aparece os momentos de glória, época dos grandes espetáculos, com cores vivas e a música que toca praticamente o filme todo, variando apenas a letra. Embora o musical seja um pouco cansativo, com pouco menos de duas horas e meia, é uma oportunidade de as pessoas conhecerem a história que por muitos anos ficou nos teatros.

Outra ótima cena é quando acontece a festa dos Mascarados. A música é excelente e a coreografia sincronizada é ótima. “Mascarados escondam os seus rostos para que o mundo não os encontrem.” Se fosse no teatro, era o momento de a platéia, feliz, bater palmas em pé para homenagear os atores.

O musical estreou em Londres, em 1986, rendeu bilheteria de mais de US$ 3,2 bilhões, e atraiu público de 80 milhões de pessoas, com mais de 65 mil apresentações em 18 países. Ao todo, a montagem ganhou 50 prêmios importantes. O disco, lançado em 1987, vendeu mais de 40 milhões de cópias no mundo inteiro.

Um dos desafios no momento de fazer o filme é justamente o fato de ele ser musical e precisar ser contado por intermédio das canções. De acordo com o co-produtor musical Nigel Wright (“Grease”), “filmar ‘O Fantasma da Ópera’ exigiu mais dedicação que num musical normal”, uma vez que primeiro a trilha é pré-gravada para depois serem rodadas as cenas. “Ficamos apenas um passo à frente do cronograma de filmagens para que as faixas de playback pudessem se acomodar às atuações que se desenvolviam durante o ensaio.” Para isso, foi construído um estúdio de gravação para que os atores pudessem, a qualquer momento, gravar um novo vocal.

Comentários

Como eu falei, é cansativo, ficar mais de duas horas sentada no cinema só se valer muito a pena. “O Fantasma da Ópera” vale o ingresso, mas não as mais de duas horas, principalmente pelo fato de ser um musical.

 

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