Apenas no final é possível entender o significado do nome que batiza o longa-metragem, que conta uma história linear, em francês, sobre a vida de Zac (Marc-André Grondin), o quarto filho da família, num total de cinco homens.
Cada um apresenta características peculiares, mas é sobre o garoto que nasceu no Natal de 1960 que se trata a narrativa. Zac tem um dom de curar pessoas. Excluindo a religiosidade que permeia a fita, principalmente vinda da personagem de Danielle Proulx, a mãe dos cinco garotos, é sobre a música que existe uma outra história.
O longa apresenta situações bizarras, mas prende o espectador, que acompanha a história dos cinco rapazes canadenses e a luta de seus pais para torná-los dignos.
A trilha sonora faz a fita ser interessante, pois mistura canções em inglês e em francês. Ambientado nos anos 1960, 1970 e 1980, o figurino remete a essas épocas, assim como as canções de Pink Floyd, Rolling Stones. Um longa-metragem para assistir, gostar e, claro, ouvir com o coração.