O longa-metragem “Memórias de uma Gueixa” (“Memoirs of a Geisha”), que concorre a seis indicações ao Oscar (Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som), está sendo polêmica entre os críticos de cinema.
Isso porque o diretor Rob Marshall (“Chicago”) escalou atrizes chinesas para estrelarem o filme que se passa justamente no Japão, antes da Segunda Guerra Mundial.
Na verdade, achar que os orientais são todos iguais gera um descaso total quanto ao fato de fazer o filme o mais real possível. Porém, o que mais me incomoda, é o idioma.
Todo falado em inglês (forçado), têm-se a impressão que não se está naquela terra, mesmo que o cenário remeta justamente àquele País. Outro fato que incomoda é a mistura de inglês e a inserção algumas vezes de palavras japonesas.
Separada da família e entregue para trabalhar em uma casa de gueixa, Sayuri (Ziyi Zhang) se empenha em fazer o melhor que pode, mesmo tendo em seus calcanhares a traiçoeira Hatsumomo (Gong Li), a principal gueixa da casa.
Mas é Mameha (Michelle Yeoh), a maior rival de Hatsumomo, que escolhe Sayuri para conquistar o seu espaço e torna-se a mais disputada gueixa da região (principalmente por conta dos seus olhos azuis). Mas é com a chegada da Segunda Guerra que toda a cultura japonesa muda de rumo e a história.
Baseado no romance homônimo escrito por Arthur Golden, o longa-metragem arrecadou cerca de R$ 440 mil nas bilheterias brasileiras em sua abertura.