Antes de “Desventuras em Série” começar, é exibido um minifilme com duendes. Então, o locutor avisa que se por acaso o espectador espera um filme com duendes é melhor ele procurar a sala de cinema ao lado, porque o que será apresentado ali, em seguida, está longe de ser um filme “engraçadinho”.
Dirigido por Brad Silberling (“Cidade dos Anjos”), o longa-metragem tem Jim Carrey no papel do Conde Olaf. Caracterizado eternamente como “O Máscara” e “Ace Ventura”, Carrey não disfarça suas caretas e trejeitos que lhe são peculiares nos outros longas.
Baseado nos livros de Lemony Snicket, que já lançou 11 volumes, o filme é sobre os primeiros três. Jude Law é o narrador da história sobre a família Baudelaire, que após a morte dos pais num incêndio dentro de casa, deixou órfãos os três filhos: Klaus (Liam Aiken), Violet (Emily Browning) e Sunny (Kara e Shelby Hoffman).
Sem rumo, as três crianças foram deixadas para o tutor, Conde Olaf, que fazia os três de escravos dentro de sua casa, em troca da fortuna deixada pelos pais. Após algumas desventuras, o responsável pelas crianças, Sr. Poe (Timothy Spall), as leva de volta e as entrega para o Tio Monty (Billy Connolly) e em seguida para Tia Josephine (Meryl Streep).
Quem tira o riso do espectador é mesmo a filha mais nova, Sunny, que aos quatro anos fala pouco, mas diz muito. A inventora Violet e o leitor insaciável Klaus conseguem, quase sempre, se livrar das amarras do vilão.
Toda a trama é baseada em histórias contadas por crianças e não ouvidas pelos adultos. “Desventuras em Série apresenta uma história de sobrevivência e perseverança”, diz o diretor.
Comentários
O filme, baseado em livros, como outros tantos que já estraram, é bom. O enredo é bom, as crianças estão ótimas, mas Jim Carrey cansa a beleza de qualquer um, principalmente porque ele tá marcado como os personagens que fez como “O Máscara” e “Ace Ventura”. Aquela comédia cansativa e comum. As crianças, com certeza, vão adorar.