O desenho animado que fez muito sucesso nos anos 1980, principalmente entre os garotos, chega ao seu terceiro longa-metragem. “Transformers 3 – O Lado Oculto da Lua” (“Transformers – Dark of the Moon”) está em cartaz desde o dia 2 de julho e, segundo o FilmeB, ocupou o primeiro lugar no ranking entre os longas mais vistos no Brasil durante duas semanas – e só perdeu para “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2”, que estreou na última sexta-feira.
A história da fita é o que menos importa a muitas pessoas que vão ao cinema assistir a esse tipo de filme, uma vez que a ação e a aventura estão em maior destaque, assim como os efeitos especiais. E, para complementar, esta fita ainda tem a versão em três dimensões.
Novamente dirigido por Michael Bay, “Transformers 3” continua tendo o maior foco nos efeitos especiais para fazer a diversão da plateia, mas também se lembra da história (bem mais, aliás, que o filme anterior, “Transformers 2 – A Vingança dos Derrotados”), já que faz um apanhado histórico quando fala da primeira vez que o homem pisou a lua e a corrida espacial travada pelos Estados Unidos e a União Soviética nas décadas de 1950 e 1960. É assim que o longa começa.
As cenas sobre o assunto, entretanto, são breves e logo desaparecem. Corta, vem a vinheta e segue para os dias atuais. Na tela, retornam as lutas entre os robôs do bem e do mal, além de Sam Witwicky (Shia LaBeouf), que continua sendo o mesmo fracassado dos filmes anteriores, mesmo que ele seja formado em uma das melhores faculdades daquele país, conquista belas mulheres, foi condecorado com medalha presidencial (há imagens de “Barack Obama” entregando a medalha) e humano escolhido para fazer contato com alienígenas. Até que, com uma reviravolta, ele passa a ser o tal novamente.
Embora tenha salvado o mundo duas vezes, agora o nosso herói está desempregado e vive com a namorada (Rosie Huntington-Whiteley), responsável pelo sustento do casal. É ela também que vai dar uma força para ver se o rapaz consegue um emprego, já que o dela é excepcional. Até um esportivo Mercedes-Benz o patrão deixa à sua disposição…
Entre bobagens adolescentes e cenas desnecessárias, o espectador fica 157 minutos ouvindo a música que não cessa um minuto, além de ver aquelas criaturas bizarras desfilando pela tela sem parar. Mas uma coisa é certa: quem vai ao cinema assistir ao “Transformers” não está em busca de divagações, mas de diversão. E isso há de sobra.