Baseado no fato de as crianças acharem que, ao ir para a cama e apagar as luzes, os monstros saem do armário na escuridão da noite para as assustarem, o diretor e roteirista Pete Docter criou “Monstros S.A.” (“Monsters, Inc”). Seu argumento afirma que os monstros saem para assustar os pequenos, sim, mas este é o trabalho deles, não é nada pessoal.Na verdade, os monstros têm mais medo delas que o inverso.
Os monstros trabalham em uma fábrica que se dedica a arrancar e guardar os gritos dos pequenos, como Sulley, um enorme monstro de cor azul com manchas roxas que é o mais assustador, embora algumas vezes se comporte tal como um bicho de pelúcia, e seu assistente e melhor amigo, Mike Wazowski, um pequeno monstrinho de um só olho, que é romântico às vezes e se acha o máximo. “Sou tão romântico que às vezes acho que eu devia casar comigo mesmo”, diz em uma passagem do filme.
A aventura continua quando uma das crianças entra na fábrica e, apavorados, os monstros precisam devolvê-la para o mundo dos humanos.
Um dos destaques da fita é a melhoria da técnica, que possui mais definição para o desenvolvimento dos pêlos e da roupa da criança, cuja técnica foi desenvolvida durante o curta-metragem “Geri’s Game”.
Para chegar à finalização do longa-metragem, o diretor se dedicou a “Monstros S.A.” durante cinco anos: do início ao lançamento, principalmente por conta da criação dos personagens, já que ninguém sabia como era o mundo dos monstros. Na fita, eles vivem em um lugar feliz, a casa é bem-projetada e todos trabalham na fábrica, onde há área para os executivos e para os operários.