Às vésperas de ter um filme só seu, Wolverine é o personagem que mais se destaca em“X-Men: O Confronto Final” (“X-Men: The Last Stand), longa-metragem que completa a trilogia de super-heróis mutantes e tem estréia apontada para esta sexta-feira, dia 26 de maio.
Bryan Singer, que dirigiu os dois primeiros filmes, deixou este no meio do caminho para filmar “Superman – O Retorno” (a estréia está prevista para julho). Então, quem toma as rédeas é Brett Ratner (“A Hora do Rush), que conseguiu dar mais emoção e ação à película do que os dois outros anteriores.
“X-Men”, lançado em 2000, é composto basicamente pela apresentação dos personagens que irão caminhar para as seqüências. “X-Men 2” (2003), por sua vez, é ainda um tanto lento para o que se espera de um filme de ação, mas tem os seus méritos e um impulso para levar as pessoas aos cinemas nesta temporada.
Neste novo “X-Men” a busca é pela cura dos mutantes (e fica a pergunta: são doentes por que são diferentes?). Os personagens têm a opção de escolher de qual lado querem ficar, assim como o espectador, que pode torcer para qual rumo cada um de seu preferido deve seguir. Além, é claro, da divisão entre os líderes: o professor Charles Xavier (Patrick Stewart sempre em ótima forma), diretor da escola para superdotados, que prega a tolerância, e Eric Lensherr, o Magneto (Ian McKellen), que acredita na sobrevivência dos mais fortes e para isso usará toda a sua força tanto telepática quanto de persuasão.
Para esta briga ainda estão Wolverine (Hugh Jackman) que com suas garras de adamantium retráteis é capaz de atacar tal como um animal; Tempestade (Halle Berry) manipula as formas do clima e voa, e é uma das líderes quando o filme atinge a metade; Jean Grey (Famke Janssen) é uma das surpresas.
Quem não se lembra que no final do filme anterior ela salvou os seus amigos e sumiu? Neste longa, ela retorna ainda mais poderosa, capaz de usar ainda mais a telepatia. Por sua ferocidade, é chamada agora de Fênix Negra; Vampira (Anna Paquin), a moça que não consegue tocar em ninguém sem extrair parte de sua energia, é uma daquelas que vai atrás da cura para voltar a ser humana e ter a sua vida normal de volta.
Outra surpresa é o que acontece com Mística (Rebecca Romijn), a personagem que é capaz de passar por metamorfose. O fato é que sua atuação ganha diversos efeitos especiais, uma vez que ela pode se transformar em qualquer pessoa que deseja.
Fera (Kelsey Grammer) atua ao lado do governo americano e na confecção da droga que é capaz de eliminar os mutantes.Ele, que é enorme, azul e coberto de pêlos, tem complexo por ser assim, digamos, diferente e fará o seu trabalho como deve ser.
Ainda estão os personagens: Ciclope (James Marsden), Homem de Gelo (Shawn Ashmore), Pyro (Aaron Stanford), Colossus (Daniel Cudmore) e Anjo (Ben Foster).
Um dos pontos altos da película, porém, é quando os personagens todos se dirigem para Alcatraz, uma ilha que guarda a cura. Para chegar lá, a ponte inteira é movimentada garantindo ainda mais eficácia dos efeitos especiais.
Em comparação aos outros X-Men, não resta dúvida que este é o melhor da série. Um dos motivos para esta constatação é apenas a inclusão de novos personagens, pois os antigos também têm os seus méritos, uma vez que estão mais maduros e cientes do que cada um pode (e deve) fazer para acatar o seu público. Tanto que o papel desenvolvido por Jackman ganhou ainda mais força.
Com mais ação e uso dos efeitos especiais, o filme vai divertir o público durante os 104 minutos, mesmo que a música composta por John Powell não pare nem por um minuto.
Ah, sim, não saia da sala de exibição por motivo nenhum antes de terminarem todos os créditos ao final. É que depois há uma surpresa que vai fazer cada um voltar para casa com gostinho de quero mais!