“A Sogra” (“Monster-in-Law”), longa-metragem que estréia nos cinemas nesta sexta-feira, 12, pode até ter o tema central manjado e já ter sido explorado em filmes, seriados, novelas, peças de teatro, livros, enfim, em qualquer e toda sorte de manifestação artística. Mas o que faz do novo longa diferente é a volta da atriz Jane Fonda aos cinemas após 15 anos de afastamento. E que volta!
Jane é Viola Fields, a sogra megera que foi demitida de seu programa de televisão para ser substituída por uma moça muitos anos mais jovem.
Após sair de uma clínica de recuperação devido ao estresse (e à doideira), Viola precisa ter um novo projeto para seguir a vida. Eis que ela descobre que o mote agora é infernizar a vida da nora Charlie (Jennifer Lopez).
Isso porque o filho Kevin (Michael Vartan), um médico cirurgião bem-sucedido, pede Charlie, uma moça que faz trabalhos temporários (como passear com cachorros, serviços de bufê), em casamento.
O que Viola não contava, porém, é que a nora descobre suas intenções de separá-la do noivo, dá a volta por cima e muda o jogo.
Embora Jane Fonda dê sustentação o tempo todo para a trama, Jennifer Lopez bem que tenta ser natural, mas não consegue. O mesmo acontece com Michael Vartan.
Quem dá o toque de humor e se destaca é Ruby (Wanda Sykes), a impagável assistente de Viola, que com suas piadas pertinentes faz a platéia cair no riso.
Dirigido por Robert Luketic (“Legalmente Loira”), o filme é ao mesmo tempo bobo e engraçado, até porque sogras, de um modo geral, se esquecem que seus filhos já cresceram e acabam pegando no pé para não deixar seus filhos em paz. Quando se trata da mãe do homem, então, é um pouco pior, mas este lado Freud explica.
Em tempo: durante pré-estréia no Cinemark Tamboré, na noite de sábado, 6, os espectadores começaram a assistir ao filme desfocado, com legendas cortando no pé da tela. Após reclamações, houve enquadramento e a seção foi recomeçada alguns minutos depois.