Pela primeira vez, ao assistir à terceira parte do filme “O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei”, as pessoas vão sair do cinema (mais de três horas depois) satisfeitas em saber qual o real final da enorme história de J. R. R. Tolkien, uma vez que nas primeiras duas partes a pergunta freqüente era: “acabou?”

Já no começo do longa-metragem será possível entender quem é a criatura que apareceu na segunda parte da trilogia, o Smeagal, e o que ela quer de fato. No enredo, as forças de Sauron atacam as Minas Titith, capital de Gondor. Protegido por um regente enfraquecido, nunca o rei foi tão necessário quanto agora.

Enquanto Gandalf tenta colocar as forças de Gondor em ação, Théoden reúne os guerreiros de Rohan para se juntarem à luta. Apesar das perdas, os integrantes da Sociedade enfrentam a maior batalha, unidos pelo objetivo de distrair Sauron e dar a Frodo a chance de completar sua missão, que viaja em terras inimigas com o objetivo de destruir o anel.

Após dedicar sete anos ao desenvolvimento, produção e edição das três partes, o diretor Peter Jackson afirma que “foi uma jornada exaustiva. Não deu para dormir muito, não houve tempo para levar uma vida normal e havia dias em que nos perguntávamos se conseguiríamos ir até o fim”.

Em outras ocasiões, Jackson se questionou “quando as coisas ficavam especialmente difíceis, se não seria melhor estar fazendo outra coisa no lugar de O Senhor dos Anéis”. A resposta era sempre não. E será também do expectador se ele se perguntar se não era melhor fazer outra coisa, ao invés de assistir à trilogia por completo.